Mulher fica seminua após ser barrada em porta giratória de banco
A auxiliar de enfermagem Michele Patrícia dos Santos ficou seminua na manhã desta quarta-feira (28) para poder entrar em uma agência da Caixa Econômica Federal no centro comercial de Aracaju. O ato foi uma espécie de protesto após as diversas tentativas de tentar passar pela porta giratória.
Michele, que ficou de sutiã e calcinha na frente do banco, contou que a porta giratória travou e o segurança pediu a ela que colocasse seus pertences na caixa ao lado da entrada. Mesmo assim a porta não rodou. Segundo a auxiliar de enfermagem, o segurança continuou insistindo para que ela retirasse os objetos de metal de sua bolsa, mesmo que ela negasse que tivesse algum pertence com o material.
“Joguei tudo no chão e nem assim eu consegui entrar. E eu precisei tirar a roupa e nem sem roupa eu conseguir entrar”, disse Michele. Ela reclamou ainda que o gerente da agência apareceu apenas após a chegada da Polícia Militar e teria defendido o segurança. “Estou me sentindo humilhada… eu tenho certeza absoluta que não errei. Foi humilhante demais.”
A Caixa Econômica Federal em Sergipe informou que já está apurando o caso.
Outros casos
Esta não é a primeira vez que clientes tiram as roupas em frente a agências bancárias no país. Em 2008, a atriz Solange Couto ficou de calcinha na entrada da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro depois de ser barrada quatro vezes.
Este ano dois idosos ficaram pelados na porta de agências bancárias. Em maio, um senhor de 64 anos ficou seminu para poder entrar em uma agência de um banco em Recife (PE). No início deste mês, outro idoso ficou nu em frente à porta giratória na cidade de Goiânia (GO) depois de ser barrado sete vezes.
Fonte: Uol Notícias
Homem é condenado à prisão por relações sexuais com burro
Um cidadão queniano de 30 anos foi condenado a 14 anos de prisão por ter mantido relações sexuais com um burro, informou nesta quinta-feira a imprensa local. Stephen Kipkemoi Rono, pai de dois filhos, se declarou culpado perante a corte de ter mantido ato “antinatural” com o animal, algo proibido no Quênia, indicou a rádio Capital FM em seu site.
“Em 22 de julho, na localidade de Tebeswet, no distrito de Narok Sul, (Rono) manteve relação carnal com um animal, concretamente um burro, algo que vai contra a ordem da natureza”, assinalou a emissora. Após mostrar seu arrependimento, o homem alegou “que tinha sido enganado pelo diabo, sua mulher o tinha abandonado para se casar com outro homem, desde então sofria uma carência de relações sexuais”, e por isso tinha cometido o crime. Rono tem 14 dias para realizar uma apelação contra a sentença.
Fonte: EFE
Acusado de comer hambúrgueres em greve de fome ganha indenização
Um refugiado da minoria tâmil do Sri Lanka que fez uma greve de fome na Grã-Bretanha em 2009 vai receber 77,5 mil libras (cerca de R$ 213 mil) de indenização devido a alegações de tabloides britânicos de que ele teria comido hambúrgueres durante seu protesto.
De acordo com a Suprema Corte britânica, os artigos nos jornais Daily Mail e The Sun atingiram a integridade do refugiado Parameswaran Subramanyam e de seu protesto.
“Os últimos oito meses foram um peso insuportável em minha vida, até o ponto em que, algumas vezes, pensei na ideia de suicídio”, disse o refugiado.
O tâmil do Sri Lanka iniciou seu protesto de 23 dias em frente ao Parlamento britânico em Londres no dia 7 de abril de 2009 para tentar chamar a atenção para a situação dos membros da minoria tâmil no Sri Lanka.
Depois de encerrar sua greve de fome, Subramanyam foi levado para um hospital de Londres onde ficou internado por cinco dias.
Seis meses depois, o Daily Mail e o The Sun publicaram artigos nos quais alegavam que equipamentos especiais de monitoramento flagraram o refugiado comendo sanduíches do McDonald’s em segredo e que Subramanyam tinha levado à polícia britânica a desperdiçar uma fortuna em dinheiro público.
“Como resultado das mentiras que os jornais publicaram a meu respeito perdi amigos, membros de minha família se afastaram e fui completamente isolado da comunidade tâmil”, afirmou Subramanyam, depois da divulgação do veredicto.
“Senti que tinha uma responsabilidade para com todos os que me apoiaram durante a greve de fome e foram prejudicados pela associação comigo, de entrar com um processo contra os dois jornais para provar que as alegações publicadas eram falsas”, afirmou.
Alegações falsas
O superintendente da Polícia Metropolitana de Londres, que era responsável pela operação na praça do Parlamento, confirmou que não existia nenhuma equipe de vigilância da polícia usando “equipamento especializado em monitoramento” e que não existe nenhum vídeo mostrando o refugiado comendo.
Os jornais pediram desculpas e alegaram que publicaram o artigo de boa-fé, baseado em informações que, naquele momento, eles julgaram ser confiáveis.
Victoria Jolliffe, advogada dos grupos de mídia News Group Newspapers e Associated Newspapers, afirmou que os tabloides retiraram todas as alegações e pediram desculpas sinceramente por toda a dor e sofrimento que causaram.
“O The Sun concordou em pagar 30 mil libras (cerca de R$ 82 mil) de indenização e o Daily Mail vai pagar 47,5 mil libras (mais de R$ 130 mil)”, disse o advogado do tâmil, Magnus Boyd à BBC.
Fonte: BBC Brasil